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sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Muito se discute sobre a Arca. Alguns dizem que foi destruída no incêndio do templo, outros afirmam estar numa igreja localizada numa ilha em um lago na Etiópia e alguns acreditam estar escondida em algum monte em Israel, possivelmente o Nebo (no livro apócrifo II Macabeus 2.2-8). No entanto, uma outra história ocorreu em Jerusalém às 14:15h do dia 6 de Janeiro de 1982, numa caverna 7 metros abaixo do local da crucificação, no Calvário, e esta realmente com base bíblica e fundamento histórico. Passados cerca de 17 anos, foi revelado a nível internacional um fato mantido em segredo a pedido das autoridades judaicas em 1982, sendo divulgado naquela época apenas nos EUA.
Como é a Arca
Desejada por estadistas da antigüidade como símbolo de poder, a Arca foi tema de "Os Caçadores da Arca Perdida", o primeiro filme da série Indiana Jones, filmado apenas alguns meses antes da real descoberta. Porém, é completamente diferente daquela apresentada no filme.
Em Êxodo 25.10-22 e 37.1-9 está a descrição completa da Arca da Aliança e da sua tampa, chamada de propiciatório ou "assento de misericórdia".
É uma caixa de madeira de acácia coberta com ouro com aproximadamente 130 centímetros de comprimento e 80 centímetros de largura e altura, aberta apenas na parte superior. Para transportá-la, foram colocadas 4 argolas, uma em cada canto (parte inferior) e 2 varais de madeira de acácia cobertos com ouro passados por dentro das argolas.
A tampa, chamada de propiciatório, é totalmente feita em ouro puro e do mesmo tamanho da abertura da Arca. Em cada lado, nas extremidades, há um querubim feito de ouro batido de forma que ambos e o propiciatório formam um só objeto. As asas de cada querubim passam por cima do propiciatório e as suas faces, em cada extremidade, estão de frente olhando para o propiciatório. Moisés ouvia a voz de Deus vinda de uma nuvem que aparecia sobre o propiciatório (Levítico 16.2 e Números 7.89).
Nota-se que na arca do filme, as posições das argolas e dos querubins ajoelhados são bem diferentes da descrição bíblica!
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Os
Cinco Pontos do Calvinismo
Tradução livre adaptada do livro “The
Five Points of Calvinism – Defined, Defended, Documented, de David N.”. Steele
e Curtis C. Tomas Partes I e II, [Presbiterian & Reformed Publishing Co,
Phillipsburg, NJ, USA.], feita por João Alves dos Santos.
I.
A Origem Dos “Cinco Pontos”
A.
O Protesto do Partido Arminiano, na Holanda.
Os cinco Pontos do
Calvinismo tiveram sua Origem a partir de um protesto que os seguidores de
James Arminius (um Professor de seminário Holandês) apresentaram ao “Estado da
Holanda” em 1610, um ano após a morte de seu líder. O Protesto consistia de
“cinco artigos de Fé” baseados nos ensinos de Armínio, e ficou conhecido na
historia como a “Remonstrance”, ou seja, “O Protesto” o partido arminiano
insistia que os símbolos oficiais de doutrina das Igrejas da Holanda (Confissão
Belga e catecismo de Heidelberg), fossem mudados para se conformar com os
pontos de vista doutrinários contidos no Protesto. As doutrinas às quais os
arminianos fizeram objeção eram as relacionadas com a SOBERANIA
DIVINA, A INABILIDADE HUMANA, a ELEIÇÃO INCONDICIONAL ou PREDESTINAÇÃO, a
REDENÇÃO PARTICULAR (ou expiação limitada), A GRAÇA IRRESISTIVEL (ou chamada
eficaz), e a PERSEVERANÇA DOS SANTOS. Essas são doutrinas ensinadas
nesses símbolos da Igreja Holandesa, e os arminianos queriam que elas fossem
revistas.
B.
Os “Cinco Pontos do Aminianismo”.
Os cinco artigos de fé
contidos na “Remonstrance” podem ser resumidos no seguinte:
1. Deus elege ou
reprova na base da fé prevista ou da incredulidade.
2. Cristo morreu por
todos os homens, em geral e em favor de cada um, em particular, embora somente
os que creem sejam salvos.
3. Devido a depravação
do homem, a graça divina é necessária para a fé ou qualquer boa obra.
4. Essa graça pode ser
resistida.
5. Se todos os que são
verdadeiramente regenerados vão seguramente perseverar na fé um ponto que
necessita de maior investigação.
Obs.: Esse último ponto
foi depois alterado para ensinar definitivamente a possibilidade de os
realmente regenerados perderem sua fé, e, por conseguinte, a sua salvação.
Todavia, nem todos os arminianos estão de acordo, nesse ponto. Há muitos que
acreditam que os verdadeiramente regenerados não podem perder a salvação e
estão eternamente salvos.
C.
A base Filosófica do Arminianismo.
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