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quinta-feira, 28 de agosto de 2014


Os Cinco Pontos do Calvinismo
Tradução livre adaptada do livro “The Five Points of Calvinism – Defined, Defended, Documented, de David N.”. Steele e Curtis C. Tomas Partes I e II, [Presbiterian & Reformed Publishing Co, Phillipsburg, NJ, USA.], feita por João Alves dos Santos.

I. A Origem Dos “Cinco Pontos”

A. O Protesto do Partido Arminiano, na Holanda.
Os cinco Pontos do Calvinismo tiveram sua Origem a partir de um protesto que os seguidores de James Arminius (um Professor de seminário Holandês) apresentaram ao “Estado da Holanda” em 1610, um ano após a morte de seu líder. O Protesto consistia de “cinco artigos de Fé” baseados nos ensinos de Armínio, e ficou conhecido na historia como a “Remonstrance”, ou seja, “O Protesto” o partido arminiano insistia que os símbolos oficiais de doutrina das Igrejas da Holanda (Confissão Belga e catecismo de Heidelberg), fossem mudados para se conformar com os pontos de vista doutrinários contidos no Protesto. As doutrinas às quais os arminianos fizeram objeção eram as relacionadas com a SOBERANIA DIVINA, A INABILIDADE HUMANA, a ELEIÇÃO INCONDICIONAL ou PREDESTINAÇÃO, a REDENÇÃO PARTICULAR (ou expiação limitada), A GRAÇA IRRESISTIVEL (ou chamada eficaz), e a PERSEVERANÇA DOS SANTOS. Essas são doutrinas ensinadas nesses símbolos da Igreja Holandesa, e os arminianos queriam que elas fossem revistas.

B. Os “Cinco Pontos do Aminianismo”.

Os cinco artigos de fé contidos na “Remonstrance” podem ser resumidos no seguinte:
1. Deus elege ou reprova na base da fé prevista ou da incredulidade.
2. Cristo morreu por todos os homens, em geral e em favor de cada um, em particular, embora somente os que creem sejam salvos.
3. Devido a depravação do homem, a graça divina é necessária para a fé ou qualquer boa obra.
4. Essa graça pode ser resistida.
5. Se todos os que são verdadeiramente regenerados vão seguramente perseverar na fé um ponto que necessita de maior investigação.

Obs.: Esse último ponto foi depois alterado para ensinar definitivamente a possibilidade de os realmente regenerados perderem sua fé, e, por conseguinte, a sua salvação. Todavia, nem todos os arminianos estão de acordo, nesse ponto. Há muitos que acreditam que os verdadeiramente regenerados não podem perder a salvação e estão eternamente salvos.

C. A base Filosófica do Arminianismo.
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